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Hipótese do Bem-Estar Social via Meta-Automação na Escassez

Um meio eficiente de melhorar bem-estar social em cenários de escassez de recursos financeiros ou humanos fornecidos por organizações locais ou internacionais, é o uso de tecnologia assistiva otimizada para auto-organização pessoal bem como pequenos coletivos, com linguagem próxima a da fala humana e com propósito de ajudar na tomada de decisão, sem necessariamente substituir tarefas que exigem julgamento, mas sim as repetitivas. Tal tecnologia futura poderia ser software aberto e gratuito, e conter algorítimos simples para ajudar em tomada de decisão e também estimular que uma pessoa não especialista faça uma pequena rede de contatos, também de pessoas não especialistas em tecnologia, onde além das decisões feitas por humanos, o próprio conjunto de computadores passe a aprender padrões, de forma que cada vez mais os humanos fiquem com tarefas criativas. As entradas de dados podem ser apenas voz e texto, porém com o barateamento de hardware no passar dos anos permitir também outros sensores.

O título Bem-Estar Social via Meta-Automação na Escassez é uma referência ao fato de que tecnologia gratuita, com algorítimos genéricos e focados para uso de pessoas sem conhecimento de computadores, seria usada para que os humanos em uma pequena rede social não obrigatoriamente digital se preocupem mais com tarefas que não podem ser automatizadas. Ou seja, o interesse em tornar mais eficiente a tecnologia de automação, de modo a ter benefício a si, se torna uma obrigação de otimizar tal tecnologia também para os outros. Assumindo-se que boa parte de conflitos sociais em pequenos grupos ocorre também por estresse de quem assume responsabilidade ou de erros de como recursos são gerenciados tal tecnologia a ser desenvolvida tornaria grupos ainda mais eficientes em períodos de escassez, visto que alternativas são menos interessantes.

Pontos chave:

  • Esse tipo de tecnologia pode ajudar pequenos coletivos a se organizarem;
    • Mães ou pais ou parentes que tem filhos mas não com quem cuidar, a própria tecnologia desenvolvida e testada nos anos anteriores poderia deixar algorítimos de ajudas entre não familiares, de modo que a decisão de usar ou não é que fique restrita a quem precisa, não sendo problema tecnologia
    • Blockchain poderia ser usado para, mesmo sem servidor central, estar disponível para pequenos coletivos rastrearem recursos não apenas financeiros, de modo que destruir apenas um dispositivo eletrônico ou, do modo tradicional, um local centralizado, não causaria problemas na rede de confiança
    • ...
  • Em cenários extremos (um país em guerra) tal tecnologia pode ser software em dispositivos móveis, de modo que seja muito difícil impedir seu uso.

TODO: melhorar a proposição hipotética (fititnt, 2017-08-26 21:20 BRT)

Motivação

Inspiração inicial, em ordem cronológica:

  1. Estratégias para familiares no incentivo ao Desenvolvimento Cognitivo de descendentes
  2. (Hipótese 8) Hipótese da Criatividade Familiar.
  3. Problema 1: uma pequena página em uma rede social, focada em pais e tios potenciais de crianças e com interesse em torná-las mais inteligentes, tem atraído proporcionalmente menos homens e, no caso de mulheres, o nível de renda e educacional parece ser mais baixo e talvez os pais não sejam tão presentes
  4. Problema 2: tive acesso direto de pessoas que moram na capital Rio de Janeiro onde, além do alto nível de agressividade típico que ocorria nos morros, e toda discussão de internet ou na televisão cada lado jogando a culpa no que lhe convém, passou a ter guerra entre facções criminosas durante o dia e avanço para regiões novas onde nem mesmo o excército estava disposto a entrar tão cedo; eu fiquei chocado com o estado emocional de outro humano que se sente impotente de fazer denuncia e acabar morto; o ponto aqui é que, assumindo um estado mental onde uma pessoa em situação mais extrema tem que aceitar um problema que não pode resolver (denuncio e morro? abandono minha casa?) tem-se o problema de que tais pessoas precisam continuar seguindo suas vidas com menor redução de danos possível (seguir trabalhando, estudando, etc) mas que o impacto mental é tão grande que tem pensamentos complexos seriamente afetados ao ponto de ficar em um modo de apenas sobreviver; ter tecnologia genérica que as ajudassem a se organizar melhor sob pressão faria diferença.
  5. Problema 3: um outro grupo em potencial, que além de interesse em ter filhos mais inteligentes e criativos também tem maior potencial de gerar conhecimento para tal se ajudado também sofre criação de filhos: jovens mulheres universitárias, que mantém a criação de bebes enquanto estudam e que, contrário ao que eu culturalmente esperaria, não têm suporte dos respectivos pais, também colegas universitários. Diferente do problema 1, não tem-se projeto ativo até o momento para coletar mais informações.