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Hipótese da Recivilização Empreendedora

A Hipótese da Recivilização Empreendedora (HRE) é uma abordagem teórica onde o sistema de trocas de produtos e serviços é incentivado via pequenos empreendimentos com auxílio de tecnologia para reduzir máximo de burocracia possível deixando aos humanos etapas criativas. É voltado para famílias onde ao menos um membro tem problemas para pagar pensão alimentícia ou que tem ficha de antecedentes criminais, sendo interessante não apenas para os indivíduos como também para a sociedade e o estado que o custo de vida familiar, bem como a redução de chance de reincidência de crimes mais graves ocorra.

É fortemente baseada em ideais de teoria dos jogos para desestimular ações incivilizadas, mas não as reprova: objetiva incentivar mudanças de comportamentos em vez do indivíduo simplesmente se afastar.

Empreendedores com papel pedagógico

Os empreendedores tem papel mais pedagógico do que ocorreria em uma empresa comum. Estes não necessariamente devem ter passado ligado a alguma contravenção, e tratarão com respeito e dignidade qualquer pessoa que use seus serviços ou que, de forma pontual, seja colaboradora.

Na HRE também pode também ser vista como um modo de facilitar e agilizar os chamados bicos, serviços temporários, de alguns empreendedores que poderão obter mão de obra que vão poder escolher previamente, sabendo o histórico. Tal empreendedor se preocuparia como o mínimo de etapa que poderiam ser feitas por outros empreendedores.

Movimentação de dinheiro vs troca de produtos e serviços

Nota: assim como o H em HRE é "hipótese", assuma todo que é dito aqui como uma abordagem do caso ideal final; com numero pequeno de empreendimentos é mais simples apenas ser calculado quem deve receber o que, e os próprios empreendedores transferirem para as respectivas contas de outras empresas ou dos colaboradores; caso um colaborador não tenha conta, ele poderia indicar a de familiar.

Pelo menos motivo que cartões de crédito e débito estão ficando populares, uma unidade fictícia de trabalho feito poderia ser usada e os pagamentos serem realizados apenas semanalmente ou mensalmente. Uma pessoa fora do HRE iria em um restaurante e pagaria em dinheiro, já um colaborador poderseriaia comer, já com desconto especial esperado para colaboradores em relação a clientes padrões, e ao mesmo tempo até se propor a fazer algum bico para o dono do restaurante, que poderia gerar mais dinheiro do que apenas alimentação.

Por questões de transparência, que não seria requerida, mas que poderia feita como ação de boa fé, judiciário ou partes pertinentes teriam acesso em tempo real a todas as movimentações de força de trabalho ou financeiras. Preventivamente algumas ações que poderiam evitar problemas poderiam ser pré-acordadas. Uma delas seria deixar liberado pratica de preços dentro de grupos HRE como forma de reduzir seu custo de vida, enquanto aceita-se que trabalhos feitos para terceiros tenham preços que não causem queda geral de valores nos colegas nem, aqui para previnir lavagem de dinheiro, altos demais.

Exemplo prático de uma estratégia (reuso de empresas HRE)

Um empreendedor da área de marketing é contratado para divulgar panfletos pela cidade com urgência. Ele usa uma plataforma para geral para contactar outros empreendedores e simular online a estratégia de quais pessoas quer aonde. Caso seja mais barato na simulação de um ou mais colaboradores o uso de vans da HRE em vez de ônibus, ele irá contratar as vans HRE, que irão transportar os colaboradores. A comida, se na simulação online for mais custo-eficiênte, será também por outros empreendedores HRE do setor de alimentos quer seja por algum restaurante ou bar próximo aos locais onde os colaboradores finais irão atuar ou, se na simulação for mais eficiênte (e em teoria houver disponibilidade na hora certa) usará outras vans. Como na hora de montar a estratégia foi solicitado que todos os colaboradores finais tivessem celular para acompanhar todo procedimento, todas as pessoas envolvidas no processo poderão ver as respectivas partes pertinentes a si. Um colaborador avisado no dia anteiror quando a van chegou não vai mais poder ir? Outro com mesmo perfil é escolhido. Como a ação é na terça-feira, os colaboradores finais terão o saldo disponível na sexta-feira, necessariamente já com descontos de toda cadeia usada para aquela ação.

Algo que não foi completamente teorizado aqui é a parte dos riscos de acidentes de trabalho para a pessoa que paga um bico ou de ser processado por quem faz um pagamento para um empreendimento dentro da HRE. Uma forma que possivelmente reduz os riscos significativamente é aconselhar para empreendedores evitar certos tipos de trabalhos (que aceitam fazer para terceiros, ou que querem propor para colaboradores) para que eles mesmos não saiam prejudicados.

Exemplo prático de um empreendimento (Vans de Transporte)

Problema: Transporte publico para pessoas desempregadas sem nem idade escolar é caro em Porto Alegre.

Uma possível solução: Vans de transporte de pequenos empresários seguindo a HRE circulariam pela cidade transportando pessoas atendidas pela HRE, cuja entrada e saída é controlada exclusivamente pela digital

Pagamento: o pagamento de pessoas atendidas pela HRE é feito no início do mês seguinte, porém esse valor pode ser abatido parcial ou completamente se o indivíduo for colaborador em outra empresa que siga HRE.

O que ocorre se o indivído não pagar: não existe equivalente ao SERASA ou SPC nesse sistema, logo o máximo que irá acontecer é o indivíduo ser estimulado a trocar serviços com outra empresa atendida pela HRE e só ter o uso de um serviço liberado se for em função de outra empresa cujo uso do transporte público irá gerar retorno financeiro

Impacto na recivilização do indivíduo: caso esteja com fome ou não tenha onde dormir o motorista poderá dar orientações de onde conseguir comida ou lugar onde dormir, é tratado com dignidade e respeito, e em troca é convidado a não realizar atos incivilizados (crimes) algum tempo antes ou depois de usar este serviço, por uma questão de moralidade (o dono daquele empreendimento quer que ele seja civilizado) e proteção pessoal (as digitais são em tempo real disponibilizadas com interface amigável para setores da Justiça e do Executivo). Nesse tipo de empreendimento (tranporte) não é visto com maus olhos o porte de faca ou de drogas em quantidade suficiente para que, se feita uma parada pela polícia, haveria sequer perda de tempo para ir para delegacia prestar depoimento. Caso um participante tenha e haja parada da polícia em que perguntem explícia ou implicitamente, ele deverá dizer claramente, mostrar a quantidade compatível com de um usuário de drogas.

Impacto em investigações criminais: além de liberar acesso aos dados de transporte, investigadores criminais poderão pedir intervenção educativa (e, sem ironia aqui, que não implicará em violência física) caso um indivíduo tenha usado transporte para cometer alguma incivilidade (ex.: assalto a outra pessoa, mesmo que com faca) ou publicamente incitar ações criminosas, ainda que por comentários públicos de fragilidades da justiça ou do excecutivo. A próxima vez que usar algum serviço em que da HRE e houver possibilidade de ficar a sós com um empreendedor, este lhe chamará atenção, tentará entender o outro ponto de vista e ver como poder ter ajuda dos demais para que o indivíduo tenha motivações que causaram a incivilidade.

Melhorias com sugestões do Estado e do Judiciário: esse tipo de empreendimento dentro da HRE deve, mais por teoria dos jogos e metolodogias reeducativas do que por opinião de governo temporário, reduzir níveis de incivilidade. Isto é, ele é deve ser planejado de forma que é mais útil existir e induzir indivíduos que precisam de dinheiro para pagar pensão ou que, por terem antecedentes criminais e outros fatores que reforcem reinci- dência, poderiam cometer crimes mais graves. Um dos objetivos aqui é também tornar os indivíduos mais produtivos e úteis para sociedade.


TODO: continuar com essa hipótese. (fititnt, 2017-05-11 23:46)